Os ácidos gordos ómega 3 e Ómega 6 são gorduras poliinsaturados, essenciais para o funcionamento do organismo. Fazem parte das conhecidas gorduras boas e, como não são produzidas pelo organismo, devem ser adquiridas através da dieta.
A ingestão do ómega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicérides e colesterol "ruim" LDL, enquanto pode favorecer o aumento do bom colesterol HDL. Já o cérebro é constituído de 20% de gordura, então é importante o consumo de ómega 3 para deixá-lo activo. A presença de Omega-3 cria um ambiente ideal para a troca rápida de "mensagens" entre as células do cérebro. Se ele para de receber Omega-3, ele procura adaptar-se a essa deficiência tendo por consequências respostas mais lentas. Outros estudos falam da influência do consumo de Ómega 3 em relação a osteoporose, além do seu importante papel em alergias e processos inflamatórios.
Podemos encontrá-lo nas nozes; castanhas; peixes, especialmente de águas frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta); rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canola, soja, milho e na linhaça.
Já o ómega 6 é preventivo para a hipertensão, além de combater o excesso de colesterol "ruim" e ajudar no controle da glicemia. Pode-se encontrar o ómega 6 na linhaça dourada; óleo de milho; óleo de soja; óleo de girassol; leite; ovo; carne animal; lula; peixes de água quente; açafrão; óleo de girassol e nozes.
De modo geral, as duas gorduras são importantes, o problema é que as pessoas consomem mais ómega 6 em detrimento de ómega 3. Os ácidos gordos ómega 3 devem ser consumidos numa proporção equilibrada com os ácidos gordos ómega 6. Você pode conseguir este equilíbrio, acrescentando mais alimentos fonte de ómega 3 a sua dieta. Como, por exemplo, acrescentar pelo menos duas vezes por semana, peixe no seu cardápio, bem como as castanhas e óleos vegetais no seu dia-a-dia.
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